Davi tinha o hábito de se dirigir a Deus. Esse
hábito era constante e suas palavras tinham como base descrever os momentos de
sua vida, por isso, ele coordenava a sua mente “Dá ouvidos às minhas palavras, ó SENHOR, atende à minha meditação” (Salmos 5:1). Note
que Davi pedia a Deus para dar ouvidos as suas palavras, isso significava que
antes de se dirigir a Deus ele se preparava para este momento. Ele agia e
clamava a Deus e essa atitude não era de qualquer forma “atende à minha meditação” (Salmos 5:1b). Meditar exige trabalho pois, quando
se medita é preciso colocar a mente em ação.
Davi era incisivo em suas petições “Atende a vós do meu
clamor” (Salmos 5:2a). Desta forma,
após meditar nos seus problemas ele era conciso. Ele sabia que só Deus poderia
resolver os seus problemas e nas suas palavras podemos notar que ele era um
homem de intimidade com Deus “Rei meu e Deus meu” (Salmos 5:2b). Ele também
tinha um relacionamento de exclusividade “pois a ti orarei” (Salmos 5:2c).
Davi também era um homem de compromisso com
Deus “Pela manhã,
ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei” (Salmos 5.3).
Veja que há uma repetição da frase “pela manhã”, indicando
que além de Davi ser constante em sua comunicação com Deus, ele era assíduo e metódico.
Não importava a sua situação de momento, se era boa ou ruim, mas, toda manhã
ele se comunicava com Deus.
Davi confiava em Deus. Ele tinha a
convicção de que Deus ouvia suas palavras ou a sua voz e ficava atento à sua resposta
“e vigiarei” (Salmos 5:3c). Aqui nós aprendemos que a resposta de Deus nem
sempre vem no momento que desejamos. Por isso, é preciso ficar atento e esperar
a sua resposta para que possamos ouvi-la.
Celso Novaes