terça-feira, 24 de maio de 2011

A família e sua origem

Sem dúvida nenhuma que a família teve um criador. Ela não surgiu do nada. A Bíblia, que é a palavra de Deus escrita e acessível a qualquer pessoa, nos ensina que a família foi criada e estabelecida por Deus. Ele na sua sabedoria insondável e imensurável inventou a família, portanto, a família não é e nunca foi invenção humana. A família idealizada e constituída por Deus é formada de um homem e uma mulher que são obras primas de sua criação “E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: macho e fêmea os criou” (Gênesis 1.27).
Na Bíblia está muito bem explícito que Deus criou o homem e a mulher a sua própria imagem. O homem e a mulher não são produtos da evolução de nenhum animal porque se assim fosse, ele não os teria criados com qualidades próprias de seu ser pessoal: a inteligência e a livre ação (vontade própria de escolha). Tudo que Deus criou ele disse que era bom. No entanto, quando criou o homem ele disse: “Façamos o homem à nossa semelhança” (Gênesis 1.26a).
Em todo o processo de criação de Deus há um fato curioso que nos chama a atenção. Pela primeira vez Deus disse que algo não era bom “E disse o SENHOR Deus. Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gênesis 2.18). Apesar do homem está acompanhado de uma criação maravilhosa e estar vivendo num belo jardim, Deus viu que o homem necessitava da companhia de um ser semelhante a ele, por isso, Deus criou um ser belo e formoso para não deixá-lo só: a mulher.
Deus é um ser social e eterno (nunca teve origem, sempre existiu). O homem como criação de Deus herdou a qualidade de ser um ser social. Por isso, apesar da companhia de todas as demais criações o homem se sentiu só e isso Deus viu que não era bom “Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão” (Gênesis 2.21 e 22).
Assim, Deus criou a humanidade de tal forma que tanto os homens quanto as mulheres têm a necessidade de compartilhar a vida um com o outro. Ambos são seres sociais e foi Deus que uniu Adão e Eva. Veja que Adão ficou maravilhado com sua companheira e ele agradeceu a Deus dizendo: “E disse Adão: Essa é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gênesis 2.23). Como tudo que Deus faz é perfeito, Adão viu em sua companheira uma obra prima de sua criação; a companheira ideal para livrá-lo da solidão.
Portanto, o homem e a mulher foram feitos um para o outro. E quando ambos se unem surge um vínculo ainda mais poderoso que o vínculo de ser filho ou filha. Evidentemente que ambos continuam unidos aos seus pais pela origem mas, chega o momento que a relação filial passa a ceder para uma relação tão nobre e tão mais profunda que o homem e a mulher naturalmente conseguem deixar o pai e a mãe para unirem-se através do casamento. É um sentimento tão nobre que a Bíblia declara: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne” (Gênesis 2.24). Assim é o casamento instituído por Deus.
Através do casamento Deus também instituiu a família. Foi Deus mesmo que fundou a primeira unidade familiar criando ele mesmo os membros dessa família: um homem, uma mulher e seus descendentes. Por isso, um casal pode sentir a manifestação da criação de Deus em suas vidas através da presença dos filhos. Com a presença dos filhos o casamento e a família devem ser constituídos de forma definitiva. Para Jesus jamais deveria haver interrupção de um casamento, veja o que ele disse: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mateus 19.4 a 6).
Quando Deus constituiu a família ele a constituiu com vários propósitos: companheirismo, satisfação emocional entre os cônjuges, procriação, e o principal, o cuidado e provisão para os filhos. Portanto, a provisão para os membros da família é responsabilidade do pai e da mãe, “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel” (I Timóteo 5.8). Assim, o cuidado que devemos ter com nossos filhos inclui a responsabilidade de educar e instruir, principalmente, na palavra do Senhor “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Provérbios 22.6).
Diante das responsabilidades que temos com relação à criação e instrução dos filhos, o casamento e a família tem que ser indissolúvel. Um dos segredos para que isso aconteça é não sermos derrotados pelos problemas que surgem na vida matrimonial. Os propósitos de Deus não mudaram: o casamento tem como objetivo acabar com a solidão humana e através da união do homem e da mulher a perpetuação do ser humano.
Ainda temos a Bíblia que nos ensina os princípios e os meios para conseguirmos ser vitoriosos com um casamento feliz e duradouro. Deus nos dá filhos amáveis e educáveis portanto, temos a obrigação de amá-los e educá-los a serem obedientes não só a nós pais mas, também a Deus que tudo fez.
O casamento é um acontecimento nobre na vida de um homem e de uma mulher. Foi Deus que instituiu o casamento para compartilhar o seu amor com seres criados a sua imagem. Trata-se de uma instituição sagrada que serve como base para a formação de uma família forte e feliz. Um casamento e, por extensão, uma sociedade próspera são constituídas de famílias que têm como padrão critérios estabelecidos por Deus. A decadência de uma sociedade ou nação tem início com a banalização do casamento, constituídas de famílias desestruturadas sem bases sólidas e fora dos padrões estabelecidos por Deus.
Celso Novaes.

Veja a seguir o vídeo: Nós Dois - Carlinhos Félix

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Planos

Para fazer planos é preciso ter objetivos. Uma vez que se tem um objetivo, o plano deve ser estruturado através de metas que nos ajudará a superar obstáculos. Ter objetivo na vida é importante porque ele tem o poder de nos fazer enxergar além das barreiras e dificuldades. A visão não se perde pelo caminho mas, passa a ser centrada no alvo.

Os empecilhos que surgem pelo caminho não serão motivos de nos fazer desistir de nossos sonhos, mas, fazer com que a conquista se torne muito mais valiosa. Sendo assim, um plano bem elaborado contemplará todas as metas que assegurará a vitória em direção ao nosso objetivo.

Todos nós podemos e devemos fazer planos. O próprio Deus, através de sua palavra diz: “O coração do homem pode fazer planos(Provérbios 16.1a). Assim, temos o direito de sonhar e desejar alguma coisa. No entanto, para realizar os nossos sonhos devemos planejar e traçar metas que nos leve ao objetivo final.

As metas são importantes porque são elas que vão compor os nossos planos. Nossos objetivos só poderão ser alcançados quando traçamos metas que direcionam a nossa caminhada. Se o nosso objetivo não tem metas, fatalmente esse objetivo se tornará em um sonho distante e irrealizável.

No entanto, para atingirmos o nosso objetivo, além das metas, temos que determinar um conjunto de ações a serem seguidas. Essas ações têm de estar devidamente delineadas em um plano cujo papel é determinar as fases de conquistas ao objetivo almejado. Portanto, as metas são importantes porque são elas que determinarão a conquista, passo a passo, de nosso objetivo.

Há uma coisa que contribui significativamente para impedir as pessoas de atingirem seus objetivos: a falta de ação. Sem ação não há conquistas. Muitos querem realizar seus sonhos, só que desejam conquistá-los com os menores esforços possíveis. Atitudes assim tornam os sonhos utópicos.

Deus deseja que todos os homens e mulheres façam planos. É Deus que diz em sua palavra “O coração do homem pode fazer planos(Pv 16.1a). E quando Deus diz que o homem pode fazer planos, Ele está nos dando grandes responsabilidades. Portanto, temos a responsabilidade de pensar, ou seja, usar o nosso raciocínio para agir.

A parte “b” do versículo 1 de Provérbios, capítulo 16, pode parecer contraditório com a parte “a”. Mas se analisarmos o texto vemos que o mesmo é completo e perfeito. Vamos verificar o texto: “mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR” (Pv 16.1b). Aqui, Deus está nos dizendo que temos a capacidade de racionar de tal forma que saberemos discernir se tal plano é ou não é da vontade de Deus para nossas vidas.

Por outro lado, com a capacidade de discernimento que Deus nos dotou, mesmo que o nosso objetivo esteja correto, as metas para conquistá-lo podem não estar contempladas de forma correta em nossos planos. Então, é hora de revermos nossas metas e prosseguir sempre. Parar nunca.

Deus sabe o que é melhor para nós, no entanto, Ele deseja que seus filhos sejam atuantes e sonhadores, que tenham metas e, principalmente, sejam lutadores para serem conquistadores. Não seremos vencedores se não tivermos ações para superarmos os desafios que tentam impedir a conquista de nossos objetivos.

Os planos de Deus com certeza são infinitamente melhores do que os nossos. Deus nos deu capacidade para raciocinar e nos dotou de desejos “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração(Salmos 37.4). Por isso, devemos planejar muito bem os nossos objetivos.

Devemos refletir sempre e também questionar: será que os nossos planos são os planos que Deus tem preparado para nossas vidas? Será que os desejos do nosso coração são os desejos do coração de Deus? Que possamos refletir e agradar ao Senhor porque se assim agirmos com certeza ele satisfará os desejos do nosso coração.

Celso Novaes.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Arrependimento

Arrepender não é um ato simples de pedir desculpas. O arrependimento vai muito mais além. Pedimos desculpas a alguém quando reconhecemos que em determinado momento nossas atitudes ocasionaram rupturas em um relacionamento. O arrependimento exige mudança de atitude e de mente, ou seja, devemos nos arrepender até por aquilo que pensamos que não cometemos, “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós (1 João 1.8).
Todos nós estamos destituídos da glória de Deus porque todos nós somos pecadores, “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3.23). Sendo assim, o arrependimento é essencial para a reconciliação com Deus. Por isso, devemos ter uma mudança de atitude e de pensamento, além de uma mudança de nossa própria conduta em relação a tudo que não agrada a Deus.
Arrependimento também é diferente de remorso. Muitos confessam que aceitam Cristo como seu Salvador e até choram aos pés do Senhor. No entanto, no outro dia estão agindo da mesma forma que agiam antes. Certamente não houve arrependimento. Aquele momento de entrega foi pura emoção levado pelo sentimento de remorso. Não houve conversão, não houve mudança de atitude, não houve arrependimento. Não se tornou uma nova criatura, “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2 Coríntios 5.17). A nova criatura, portanto, muda de atitude com relação ao pecado e essa mudança torna-se perceptível no seu relacionamento cotidiano com o mundo.
Ainda é possível obter perdão e misericórdia de Deus através do arrependimento, para isso devemos seguir os conselhos do Profeta Isaías, “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar (Isaías 55.7). Note que Deus é grandioso em perdoar, no entanto, isto está condicionado à tomada de algumas atitudes, entre elas, que o homem pecador deixe os seus caminhos e pensamentos e se volte em direção ao SENHOR.
Para obtermos o perdão de Deus só há um caminho, “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purifica de toda injustiça (1 João 1.9). Aqui, através de sua palavra inspirada, ó próprio Deus nos garante perdão. Por outro lado, quando pedimos desculpas por um ato falho ao nosso semelhante ficamos na expectativa de que ele aceite ou não as nossas desculpas. Com relação a Deus temos a garantia de sermos perdoados, desde que nossa confissão seja sincera e voluntária.
Portanto, o segredo é confessar e ter uma vida transformada, “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia (Provérbios 28.13). Se confessarmos os nossos pecados e deixarmos de praticá-los Jesus nos faz livres da escravidão do pecado mas, para isso temos a responsabilidade de vivermos longe do pecado, “não participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro (1 Timóteo 5.22b). Este foi o conselho que Paulo deu ao jovem Pastor Timóteo que por consequência é muito útil para nós também.
Celso Novaes.